quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Dois Padres bem diferentes... Graças a Deus.


Exerceu durante mais de cinquenta anos.


Dedicou toda a sua vida à palavra de Deus.


Baptizou e casou centenas, senão milhares, de pessoas.


Embora nascido numa cidade, foi em vilas do interior que se foi formando, após a conclusão do curso do Seminário.


Foi o chamado padre da paróquia.


Social, educado, bom companheiro de mesa, nunca negava um convite para um lauto repasto, quase sempre bem regado.


A dada altura, e já lá vão uns bons anos, convidei-o para ir ver uma corrida de toiros a Mérida, Espanha.


Á hora marcada da partida, sete da manhã, lá estava ele à sua porta de casa, com as habituais vestes civis, vestido de preto e o tradicional colarinho branco.


Nesse dia, como habitualmente em princípios de Setembro, fez um calor terrível naquela cidade hispânica, mas o nosso amigo nunca “desarmou”, e nem o casaco despiu.


No regresso parámos para um jantar partilhado das lancheiras dos companheiros de viagem.


Sôfrego, alambazou-se com uma talhada de melão cujo suco lhe escorria pelos cantos da boca.

De entre os parceiros, apenas umas piscadelas de olho e um sorriso cúmplice completaram aquela avidez.


Um dia entrevistei-o e às perguntas mais contundentes, sempre me respondeu com uma inteligência e uma argúcia fora do comum, resultado de uma experiência de vida totalmente entregue à sua veneração a Cristo.


Os anos foram passando e hoje, quase a roçar os noventa anos, se já não os tiver, é recluso de uma possível arteriosclerose, resultado de vários pequenos derrames cerebrais.

No novo lar de idosos ali passa os dias, por vezes levantando-se da cama e perguntando, perante a natural perplexidade dos demais, se está ali alguém.


Claro que estão, nomeadamente as auxiliares, que com toda a delicadeza e compreensão, segurando-o por um braço, o amparam, direccionando-o para o quarto, a que ele replica:
-Vamos para a caminha, não é? Vamos?...


De dia Padre, à noite Travesti

Numa paróquia de Columbus, no Ohio, toda a gente sabe que o padre Vincent 'Anthony' Capretta, de dia celebra, e à noite se transveste de mulher para encarnar uma estrela de música dance, a Big Mama Capretta.

"Antes era um rapaz magrinho, agora sou uma italiana velha e gorda", conta ao El Mundo.

Capretta é o responsável por uma pequena comunidade cristã, Columbus Community of Charity, que se apresenta como independente e fiel à antiga a igreja católica.

O padre assume ser homossexual, o que não é descriminado numa igreja onde os padres são homens e mulheres.

O padre foi descoberto este ano quando o seu mais recente êxito, "Big Mama's House" conquistou a 25ª posição na tabela de música dance da revista Billboard.




2 comentários:

  1. Só faltou dizer que o patusco sacerdote da boina é o nosso velho amigo padre Fernando Diogo.

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  2. Falecido hoje a 8 de Março de 2011.

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