quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Novo Burladero, 6Toros6 e Aplausos
Ontem à tarde, mal cheguei a casa, depois de cumprido o meu dever profissional, sentei-me tranquilamente no meu sofá de eleição, na minha tertúlia, a tal, de porta aberta. Ali, à minha frente, o nº 255 da Revista Novo Burladero que, em Abril, irá festejar 32 anos de existência. Vou passando lenta e atentamente, página atrás página, devorando os artigos hábil, e sabiamente, escritos por gente a quem me habituei a ler desde o número inicial. Também eu fiz parte dessa prole durante, quase, seis anos. Sei bem das ansiedades, das preocupações, dos objectivos, dos projectos, das alegrias e dos, alguns, dissabores, e pressões, que vão sofrendo. Já lá diz o ditado: Água mole em pedra dura… Num país como o nosso, em que a Festa dos Toiros já nada tem a ver com a que vivi há trinta ou trinta e cinco anos, resistir, persistir, com a vitalidade que lhe é reconhecida, amada ou odiada, (pois o meio-termo não pode ser, como diz o poeta) é de louvar. Ei-la chegada, rejuvenescida e amadurecida, com a devida qualidade gráfica. Digo, amiúde, que é mais um capítulo da “Bíblia da Festa” pela qual nutrimos uma enorme fé. Está-me no sangue. E, não há, volta a dar-lhe. Logo no início de cada mês, após mês, espero ansiosamente a sua chegada. Tal como a “Novo Burladero”, também as revistas espanholas “6Toros6” e “Aplausos”, estas semanais, têm lugar na minha secretária ou nas mesas de centro da sala e tertúlia. Já para não falar do número considerável de Revistas antigas “Dígame”, “El Ruedo” e “Toros92”. E, assim, vou avolumando a minha preciosa, e já numerosa, colecção de Revistas taurinas que muito estimo. Hoje falei (escrevi) de publicações com as quais tenho uma relação de cumplicidade, não fora a Festa dos Toiros outra das minhas grandes paixões.
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