domingo, 14 de fevereiro de 2010

Carlos Zel, oito anos de imensa saudade


Nascido na Parede, a 29 de Setembro de 1950, Carlos Zel inicou a sua carreira profissional em 1967. A primeira apresentação aconteceu, um ano depois, na Emissora Nacional. Fez teatro de revista e musical - “Aldeia da Roupa Suja” (1978), “A Severa” (1990) e “Ai Quem Me Acode” (1994) -, cantou em várias casas de fado e actuou nos casinos, com destaque para o Casino Estoril, tendo sido o primeiro fadista masculino a ser contratado para uma temporada naquela sala.
Apresentou-se em alguns programas de televisão e chegou a participar na telenovela “Cinzas” (RTP), como actor.
Sócio-fundador da Academia da Guitarra e do Fado, foi distinguido, em 1993, com o Prémio Prestígio, atribuído pela Casa de Imprensa. Quatro anos depois, a mesma entidade concedeu-lhe o Prémio José Neves de Sousa. Foi ainda condecorado com a Medalha de Mérito da Cruz Vermelha Portuguesa e com a da Câmara Municipal de Cascais.
Durante mais de 30 anos de carreira, Zel levou a sua voz e a sua forma de cantar o fado pelo mundo fora, nomeadamente, a Espanha, França, Holanda, Escócia, Dinamarca, Noruega, Brasil, Argentina, Chile, Venezuela, Canadá, EUA e Senegal.
Muitos foram os artistas que dividiram o palco com o fadista, de Maria João e Mário Laginha ao ex-Trovante Luís Represas, passando pela cabo-verdiana Cesária Évora e Argentina Santos.
Faleceu repentinamente em 14 de Fevereiro de 2002







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