domingo, 27 de março de 2011

Foi há 23 anos.... em Alcochete.

Era também um Domingo, 27 de Março. Faz hoje precisamente 23 anos. Eu tinha o programa radiofónico "Ecos Taurinos" na Rádio Bonfim da Chamusca.
Helder Antono do Grupo de Forcados Amadores de Alcochete na tentativa de pegar um toiro da ganadaria da Condessa de Sobral veio a bater estrondosamente com a cabeça no estribo da teia da praça de toiros daquela vila ribeirinha.
Foi mesmo à minha frente.
Adivinhava-se o pior.... viémos a saber mais tarde.
O Helder Antono tinha sucumbido devido à violência do embate.
A sua figura está perpétuada defronte da praça onde perdeu a vida na defesa dessa arte tão sublime de pegar toiros.
A estátua foi inaugurada precisamente cinco anos após a morte do forcado Hélder Antôno (no mesmo dia e na mesma hora) na arena da Praça de Toiros de Alcochete.
O acto simbolizou o reconhecimento de todos os amantes da Festa Brava e perpetua a figura do Moço de Forcado morto aos 21 anos na arena. A homenagem foi promovida pelo Grupo de Forcados Amadores de Alcochete.





ANIVERSÁRIO DO JOÃO CHORA NO "CAROLO"


O meu Amigo João Chora comemorou mais um aniversário (40.04 +IVA).
No Restaurante "O Carolo" ali reuniu parte dos seus inúmeros amigos (não podiam estar todos) e sob o signo da boa disposição ali nos deliciámos com um lauto repasto como é timbre daquela casa.
Muitos Parabéns João. Um Abraço.








Não faltou "Os Parabéns a Você"....




POESIA EM RIACHOS, UM EXEMPLO A SEGUIR.

Integrado na Semana da Leitura, os professores do Grupo de Língua Portuguesa da Escola EB 2,3 Dr. António Chora Barroso, de Riachos, levaram a efeito no dia 25 de Março de 2011, no Salão da Casa do Povo, um SARAU DE POESIA, onde para além da poesia recitada pelos alunos, pais e professores, contou com a participação de três poetas do ...NAR, como à semelhança do ano passado no Sarau realizado no Museu Agrícola; Ana Triguinho, Teresa Gonçalves e Diamantino Almeida foram os poetas escolhidos para representar o NAR, os quais recitaram alguns poemas de sua autoria. Um espectáculo, sem dúvida, cheio de beleza que contou ainda com a participação de alunos e professores da Escolas de Música do Choral Phydellius e ainda do grande declamador Chamusquense Raul Caldeira que proporcionou a uma sala a abarrotar de gente raros momentos de poesia.
Pereira Jorge


NE: Convidado que fui para participar neste evento, com muito agrado aceitei e colaborei. Foi uma Festa lindissima e bastante interesante. Fico agradecido por se terem lembrado de mim. Para repetir....



O Senhor Professor José Fernandes Vaz... o meu Professor.

O meu Professor do ensino primário José Fernandes Vaz deixa, em todos os que tiveram o privilégio de serem seus educandos, uma enorme saudade.
Recordo-o no seu passo compassado, tranquilo.
A sua exigência na nossa aprendizagem, pretendendo que cada um de nós tivéssemos os conhecimentos suficientes para, quando chegado o exame da antiga 4ª classe, sermos aquilatados como alunos exemplares e de um nível acima da média.
Segui sendo seu aluno nos antigos 1º e 2º anos do ensino secundário.
Mantive com ele uma amizade pessoal, e profissional, ao longo dos 40 anos seguintes.
O que sou como pessoa e o, algum, nivel cultural que possa ter, muito lhe devo.
Aqui fica registado o meu sincero e profundo reconhecimento e a minha enorme saudade.
Muito Obrigado Professor Vaz.

terça-feira, 22 de março de 2011

FALECEU ARTUR AGOSTINHO


Artur Fernandes Agostinho (Lisboa, 25 de Dezembro de 1920 — Lisboa, 22 de Março de 2011) foi um jornalista, radialista, escritor e um premiado actor português.
Apresentou o primeiro concurso da televisão portuguesa, o "Quem Sabe, Sabe", e participou em programas como "O Senhor que se Segue", "No Tempo Em Que Você Nasceu" e "Curto-Circuito" e ainda nas séries e telenovelas:

• "Casa da Saudade", Alberto Gaspar
• "Ganância", Jorge
• "Clube das Chaves"
• "Ana e os Sete", Adriano Villar
• "Sonhos Traídos", Vicente
• "Inspector Max", Gastão
• "Tu e Eu", Adalberto Maravilhas
• "Pai à Força", Manuel
• "Perfeito Coração", José Viegas.
Participou nos filmes Cais do Sodré (1946), O Leão da Estrela (1947), Capas Negras (1947), Cantiga da Rua (1950), Sonhar é Fácil (1951), O Tarzan do 5.º Esquerdo (1958), Dois Dias no Paraíso (1958), O Testamento do Senhor Napumoceno (1997), A Sombra dos Abutres (1998) e Perfeito Coração (2009).

Foi agraciado com a Comenda da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada em 28 de Dezembro de 2010.
Fez parte do departamento desportivo da Rádio Renascença, nos anos 80 do Século XX, depois de ter sido um dos mais brilhantes relatores desportivos de sempre aos microfones da Emissora Nacional de Radiodifusão.
Foi proprietário de uma agência de publicidade, a Sonarte, e jornalista.
Dirigiu o diário desportivo Record, entre 1963 e 1974, tendo regressado ao jornal como colunista e patrono do prémio destinado a premiar o desportista do ano, em 2005.
Entretanto, foi também director do Jornal do Sporting.
Escreveu o livro «Português sem Portugal» (1977), e em 2009 lançou o livro «Bela, riquíssima e além disso ...viúva».

No Dia da Poesia Ode à Poesia Miguel Torga


Vou de comboio...
Vou
Mecanizado e duro como sou
Neste dia;
- E mesmo assim tu vens, tu me visitas!
Tu ranges nestes ferros e palpitas
Dentro de mim, Poesia!
Vão homens a meu lado distraídos
Da sua condição de almas penadas;
Vão outros à janela, diluídos
Nas paisagens passadas...
E porque hei-de ter eu nos meus sentidos
As tuas formas brancas e aladas?
Os campos, imprecisos, nos meus olhos,
Vão de braços abertos às montanhas;
O mar protesta contra não sei quê;
E eu, movido por ti, por tuas manhas,
A sonhar em painel que se não vê!
Porque me tocas? Porque me destinas
Este cilício vivo de cantar?
Porque hei-de eu padecer e ter matinas
Sem querer acordar?
Porque há-de a tua voz chamar a estrela
Onde descansa e dorme a minha lira?
Que razão te dei eu
Para que a um gesto teu
A harmonia me fira?
Poeta sou e a ti me escravizei,
Incapaz de fugir ao meu destino.
Mas, se todo me dei,
Porque não há-de haver na tua lei
O lugar do menino
Que a fazer versos e a crescer fiquei?
Tanto me apetecia agora ser
Alguém que não cantasse nem sentisse!
Alguém que visse padecer,
E não visse...
Alguém que fosse pelo dia fora
Neutro como um rapaz
Que come e bebe a cada hora
Sem saber o que faz...
Alguém que não tivesse sentimentos,
Pressentimentos,
E coisas de escrevere e de exprimir...
Alguém que se deitasse
No banco mais comprido que vagasse,
E pudesse dormir...
Mas eu sei que não posso.
Sei que sou todo vosso,
Ritmos, imagens, emoções!
Sei que serve quem ama,
E que eu jurei amor à minha dama,
Á mágica senhora das paixões.
Musa bela, terrível e sagrada,
Imaculada Deusa do condão:
Aqui vou de longada;
Mas aqui estou, e aqui serás louvada,
Se aqui mesmo me obriga a tua mão!

segunda-feira, 21 de março de 2011

UM FIM DE SEMANA EM CHEIO EM LEIRIA E GOLEGÃ... COM MUITO E BOM FADO.

No Sábado dia 19 de Março fui com a Paulinha, João Chora e Dora Maria até Leiria para presenciarmos um espectáculo fantástico, divinal mesmo, carregado de emoções e de momentos completamente inanarráveis.
Só quem esteve presente, e foram muitos, é que pôde viver com bastante intensidade aqueles momentos mágicos e sublimes que nos foram oferecidos por Custódio Castelo e Cristina Maria.
"Percursos" é o seu último trabalho discográfico que eu recomendo vivamente.


















No dia seguinte, Domingo 20, foi tempo de ir até à Golegã por ocasião de um espectáculo nas comemorações dos 40 anos do Rancho Folclorico.
No Cine-teatro da Golegã, completamente cheio, ali apresentei os fadistas Claudia Redol, João Chora, que também tocou, Manuel Jorge de Oliveira e Teresa Tapadas, acompanhados que foram por Bruno Mira e Rui Santos e onde também "cantei" dois fadinhos e disse três poesias.
Claro que o Rancho também actuou em três Fadinhos e no Fandango.






OLIVENÇA, UM ANO MAIS... E TRIUNFAL.








Mais um vez rumámos até Olivença nos dias 12 e 13 de Março para presenciarmos à sua tradicional Feira Taurina.
No Sábado dia 12 Morante de la Puebla e Alejandro Talavante, perante toiros de Nuñez del Cuvillo, saíram em ombros após o corte de duas e três orelhas respectivamente, enquanto Miguel Angel Perera "se fué de vacio".










A Corrida matinal de Domingo foi suspendida.

Triunfal foi a corrida da tarde com os três toureiros a sairem em ombros. António Ferrera indultou um toiro de Garcigrande (duas orelhas e rabo simbólicos) tendo cortado também uma orelha no seu primeiro. El Juli e Manzanares cortaram duas orelhas (uma em cada) aos seus oponentes.





quinta-feira, 17 de março de 2011

GERAÇÃO Á RASCA


Muito se tem falado "na geração à rasca" tendo havido inclusivé manifestações no passado dia 12 em vários locais do País.

Recebi um mail do meu amigo Victor Azevedo com um artigo de Rafael barbosa que não hesito em publicar:



Dizem-nos que a geração que agora tem à volta de 30 anos está à rasca. Porque, por exemplo, há jovens de 30 anos, com licenciaturas e eventualmente mestrados, que não conseguem melhor do que um contrato precário a recibo verde e um salário entre 500 e 1000 euros. Outros não conseguem sequer um primeiro e precário emprego. É uma tragédia? Será.
Mas então que dizer de um menos jovem, de 40, que trabalhe oito horas por dia numa fábrica têxtil qualquer, a troco de 475 euros? Ou um de 45, desempregado, sem direito a subsídio, com dois filhos, que é preciso alimentar, vestir e educar? O que será isto? Quem está mais à rasca, a geração dos que agora têm 30 anos, ou a geração dos que agora têm 40 anos?
E que dizer dos idosos que, aos 70 ou 80 anos, sem retaguarda familiar, sobrevivem em casas velhas e destelhadas com 300 euros de pensão? Estes também estarão à rasca, ou não contam, porque quem conta, agora, são apenas os que têm um curso superior, banda larga em casa e conta no Facebook?
Que me perdoem os que estão verdadeiramente à rasca [muitos deles da geração que ronda agora os 30 anos], mas esta manifestação que se anuncia e sobretudo a discussão que vai gerando, demasiadas vezes se parece com uma birra de quem substituiu o aborrecimento e as dificuldades da vida real pela excitação e rebelião de uma vida virtual.
Escreve-se no manifesto que deu origem a este protesto, e repete-se até à exaustão, que a geração dos 30 anos é, entre todas as gerações, a que tem mais habilitações. Escasso e pobre argumento para um país que há muito anda cheio de doutores e engenheiros, pelos menos nos títulos que mandavam inscrever nos livros de cheques e cartões-de-visita. Habilitações nunca faltaram, o que falta é qualificação e competência. E ao contrário da primeira, a duas últimas não aparecem automaticamente com o canudo de fim de curso.
Aos que apareçam na luta do próximo dia 12, fica um último alerta: não é a geração dos que agora andam na casa dos 30 anos que está à rasca; são as várias gerações de portugueses, todas elas, que estão à rasca. E não há soluções para sair do buraco que contemplem apenas os jovens de 30 anos. Ou se encontra um caminho comum, ou vamos todos juntos para o abismo. Tenham em conta que não é um abismo virtual. É o da pobreza. Onde já mergulharam dois milhões de portugueses. A esmagadora maioria não tem curso superior, muito menos mestrado. E estes, sim, estão verdadeiramente à rasca.





Todavia, recebi outro e-mail de Manuel Romão com um artigo que alerta para várias situações bem sintomáticas que fizeram com que chegássemos aos momentos bem dificeis que agora vivemos.



"Um dia, isto tinha de acontecer.
Existe uma geração à rasca?
Existe mais do que uma! Certamente!
Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida.
Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações.
A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo.
Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.

Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.
Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.
Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.

Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A vaquinha emagreceu, feneceu, secou.

Foi então que os pais ficaram à rasca.
Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado.
Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais.
São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração.

São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!

A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas.

Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.
Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.
Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.
Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam.
Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.
Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.
Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.
Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.

Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração?
Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!
Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós).
Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja!, que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida.

E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!

Novos e velhos, todos estamos à rasca.
Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.
Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.
A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la.
Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam. Haverá mais triste prova do nosso falhanço?
Pode ser que tudo isto não passe de alarmismo, de um exagero meu, de uma generalização injusta.
Pode ser que nada/ninguém seja assim.