Encontrei-o a meio da tarde perto da minha casa. Trazia um saco a tiracolo. Sabendo da sua paixão, também por deformação profissional, logo presumi que fosse a máquina fotográfica.
Foram muitos anos, cerca de 40, a trabalhar num estúdio que pertencera a um tio. Com as dificuldades inerentes ao negócio, foi convidado a sair.
Agora, no desemprego, passa os dias a procurar dar sequência a um labor já iniciado há largos anos pelo falecido tio Zé.
As histórias também se contam com imagens. Um dia mais tarde, essas imagens terão voz.
Do seu tio, preservo fotos com mais de sessenta anos. Daqui a uns tantos, serão dele as fotos que transmitirão aos vindouros como era a vida neste tempo, e as figuras que marcaram a sociedade.
Seria bom que em todas as terras existisse esse historiador de foto e de memórias.
A sua terra e as suas gentes. O pequeno comércio, o alfaiate, o barbeiro, o sapateiro, o carpinteiro… várias actividades quase em extinção, ficarão retidas nas imagens agora capturadas.
Mas o Zé António Cabaço, para além de fotógrafo, foi, acima de tudo, um músico e pertenceu a vários grupos de baile.
Até isso, praticamente, deixou de existir. Os bailes onde se forjaram tantos namoricos e casamentos.
É dele que vos falo hoje. De um homem de várias paixões e apaixonado pela vida.
É que ele também abre a sua porta através da sua objectiva.
Para quem gosta de fotografia e de memórias, vale bem a pena visitá-lo.
Foram muitos anos, cerca de 40, a trabalhar num estúdio que pertencera a um tio. Com as dificuldades inerentes ao negócio, foi convidado a sair.
Agora, no desemprego, passa os dias a procurar dar sequência a um labor já iniciado há largos anos pelo falecido tio Zé.
As histórias também se contam com imagens. Um dia mais tarde, essas imagens terão voz.
Do seu tio, preservo fotos com mais de sessenta anos. Daqui a uns tantos, serão dele as fotos que transmitirão aos vindouros como era a vida neste tempo, e as figuras que marcaram a sociedade.
Seria bom que em todas as terras existisse esse historiador de foto e de memórias.
A sua terra e as suas gentes. O pequeno comércio, o alfaiate, o barbeiro, o sapateiro, o carpinteiro… várias actividades quase em extinção, ficarão retidas nas imagens agora capturadas.
Mas o Zé António Cabaço, para além de fotógrafo, foi, acima de tudo, um músico e pertenceu a vários grupos de baile.
Até isso, praticamente, deixou de existir. Os bailes onde se forjaram tantos namoricos e casamentos.
É dele que vos falo hoje. De um homem de várias paixões e apaixonado pela vida.
É que ele também abre a sua porta através da sua objectiva.
Para quem gosta de fotografia e de memórias, vale bem a pena visitá-lo.
http://olhares.aeiou.pt/por_do_sol_foto3392151.html
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