Lisboa, 22 Dez (Lusa) - O número de desempregados inscritos nos centros de emprego em Portugal subiu 28,2 por cento em Novembro, face ao mesmo mês do ano passado, e aumentou 1,2 por cento face a Outubro, segundo os dados hoje divulgados.
De acordo com a informação mensal publicada pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), no final de Outubro, encontravam-se inscritos nos Centros de Emprego do Continente e das Regiões Autónomas 523.680 desempregados, mais 115.082 indivíduos do que há um ano atrás.
Face a Outubro, o aumento foi de 1,2 por cento, o que representa um acréscimo de 6.154 inscritos.
A taxa de desemprego em Portugal agravou-se para 9,8% no terceiro trimestre, contra 9,1% nos três meses anteriores, mostram os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Entre Julho e Setembro o número de desempregados aumentou para 547,7 mil indivíduos, um acréscimo de 26,3% face a igual período de 2008 e uma subida de 7,9% na comparação com o trimestre anterior. A taxa de desemprego nas mulheres, que há um ano era de 9,1%, ultrapassou a barreira dos 10% em Setembro último, cifrando-se agora em 10,6%.O relatório do INE mostra que o Norte é a região mais atingida pelo problema do desemprego, com uma taxa de 11,6%. Lisboa, Alentejo e Algarve também apresentam taxas de desemprego superiores a 10%.
Se houvesse um concurso internacional de estupidez, burocracia , complicaçao, falta de imaginaçao, terra de parolos etc .Portugal ganhava a medalha de ouro da area territorial com mais atrasados mentais por metro quadrado.
O desemprego vai disparar ainda mais em 2010 em Portugal pois a retoma nos paises industrialisados vai demorar e os mesmos paises vao certamente apostar mais nos seus recursos como é obvio para tentar travar a hemorrogia enquanto que Portugal e os seus dirigentes vao continuar na expectativa à espera.Continuamos a ser um pais de pasmoes estaticos. Os tempos que se avizinham vao ser muito dificeis.No entanto e como se sabe quem està bem no governo etc etc vai continuar na melhor.Enquanto que houver futebol (e o benfica ganhar ) e novelas na televisao a hegemonia do poder pode dormir tranquila.. Uma nova revoluçao 25 de abril para quando? Quando é que os portugueses vao abrir os olhos quando é que vao acordar ? A corrupçao quando é que termina ?
Só vejo uma solução, nacionalizações das empresas, reduzir a maquinaria aumentando o trabalho manual. Claro que isto implica salários médios mais baixos, mas há mais trabalho. O estado fomentava a agricultura, cooperativas reactivadas, zonas interiores do país aproveitadas para a agricultura. Pescas reactivadas, aumentar a frota pesqueira, diminuir as cotas de pesca aos espanhois. Enfim aproveitar o k temos. A CEE fez de nós uns inválidos !
No blogue do Herminio escrito em Dezembro de 2005, com a devida vénia, transcrevo o seguinte:
Estes dias que antecedem a quadra Natalícia e que todos os portugueses gostariam que fosse festiva, mas a realidade é outra e uma grande parte da nossa população vive tempos muito difíceis e de grandes dificuldades. O dia a dia dos portugueses é marcado pelo desemprego, pela precariedade das relações laborais, pelo alastramento da pobreza, pela quebra de salários, pelas pensões de miséria, pelo aumento do custo de vida, pela incerteza no dia de amanhã, etc. Nesta época do ano somos «bombardeados» com uma publicidade da Banca que constantemente «convida» a aumentar o já enorme endividamento dos portugueses. Esta teoria, estratégica, visa acelerar o processo de centralização e concentração do capital e é insensível ao marasmo económico e à retracção do mercado. Sabemos que a situação de carência e empobrecimento de grandes camadas da nossa população impossibilita a procura interna e sendo assim a nossa economia não se pode reanimar e ultrapassar a situação de estagnação em que os sucessivos Governos têm mergulhado o país. Em vésperas das tradicionais festividades Natalícias os portugueses, que de uma forma abrupta se viram privados do seu posto de trabalho e consequentemente do seu sustento, vão viver estes dias com muita amargura e certamente pensando e responsabilizando os (des)governos deste país e os partidos que os têm apoiado e pela forma como se têm subjugado ao poder do grande capital e que têm contribuído para a degradação das suas vidas.
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