Tejo e Futebol... Equivalências

Este fim-de-semana foi marcado pelas cheias, provocadas pelo aumento de caudal do Rio Tejo, que inundaram as zonas ribeirinhas de Constância, Barquinha, Santarém, Alhandra e Vila Franca de Xira.

As nossas gentes a isso estão habituadas.

A força das águas provocou alguns estragos, mas que, por outro lado, e paradoxalmente, são benéficos para as terras de cultivo e uma alegria para os agricultores do Ribatejo.

Há muito que não se via uma enchente tão grande.



O mais curioso é que, equiparando ao desporto rei, o futebol, o mesmo acontece em simultâneo.

Senão vejamos.

O aumento de caudal ofensivo tanto de águias como de leões, levaram a que muitos amantes deste desporto, tais como os agricultores, mostrem alegria e felicidade.

Afinal, ao que parece, nunca o nosso país teve tanta produção imediata de “melância”.

Ou, por outras palavras, nunca houve tanto vermelho por dentro e verde por fora.

Pelos vistos, ao momento, o que tem mais força, e jeito, é a esquerda, e não me refiro à politica mas sim ás abençoadas pernas, dos jogadores do SCP.

Nem nunca pensei que, ao segundo golo, se pudesse dizer: Sporting "is my love" (Izmailov)!

Inglesices à parte, o facto é que o leão mostrou a sua raça.

O dragão desta feita não deitou o lume pelas narinas e as águias lá seguem o seu caminho “Di Magia”, ao som da Senhora de Matosinhos e da Senhora da Boa Hora.

Vamos aguardar que as águas do rio voltem ao seu leito e curso normais para, que no final, as culturas sejam de enorme abundância para gáudio dos agricultores e dos consumidores finais.

Para bem da economia e do bem-estar das populações.

Até ao lavar dos cestos é vindima,diz o povo, mas há muito que "a procissão saiu do adro".

Agora é só aguardar que Jesus chegue ao altar.