terça-feira, 23 de março de 2010

OLHANDO POR AÍ


Percorrer o país de lés a lés poderia ser o sonho ou desejo de qualquer comum dos nossos concidadãos.
O mesmo se passa comigo, mas, ou por falta de tempo, ou de oportunidade, tal não me tem sido possível.
No entanto, e devido a algumas das minhas actividades culturais e desportivas, como sejam o futebol, a Festa dos toiros, a música popular no “Grupo Gente”, o folclore no “Grupo de Danças e Cantares da Chamusca e Ribatejo”, os espectáculos de fado e agora a Opereta “Campinos, Mulheres e Fado” através da “Companhia de Teatro do Ribatejo”, tem-me sido dado a oportunidade de conhecer locais, alguns do, denominado, Portugal profundo, e não só.
Referência também para as viagens além fronteiras.
Reúnem-se, neste caso, dois prazeres.
O da cultura e o do turismo, ou não estivessem interligados.
Para além de tudo o mais, o convívio, a gastronomia, o património arquitectónico histórico/religioso.
A dicotomia das paisagens, dos microclimas, da estrutura urbana…
O conhecimento, seja ele qual for, a descoberta incessante, faz com que, sempre que olhamos para o nosso burgo, pensamos no que de melhor se poderia, ou poderá fazer, para melhorar o aspecto urbanístico e o próprio património histórico/cultural.
É que, por vezes, dá pena ver tanta aberração, tanto contraste sem sentido.
É como se uma pessoa sempre habituada a andar de bicicleta, de repente se sentasse para a condução de um Ferrari.
A evolução abrupta, é na maioria dos casos, chocante.

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