quarta-feira, 24 de março de 2010

SE BEBER NÃO CONDUZA, SE CONDUZIR NÃO BEBA


Desde há muito que o elevado consumo de álcool no nosso País é uma triste realidade.
Mas aumentou substancialmente com a abertura, em catadupa, de bares e discotecas.
Também a parca situação dos jovens, sem futuro definido, o aumento do desemprego, a falta de estabilidade emocional, social e económica, têm provocado, que se busque no consumo de bebidas alcoólicas, um (mau) escape para essas situações.
E o que nos chega nas noticias? Acidentes em números trágicos, elevadas perdas de vidas humanas ou casos de incapacidade total.
Há muito que digo que o que se passa nas estradas de Portugal é uma autêntica “guerra civil”.
Muitas das vezes, senão a maioria, devido ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
Trinta e seis anos de pois de uma, dita, revolução. Da implantação de uma sociedade, que se pretendia, mais justa, há, ainda, muito caminho a percorrer.
A prevenção que é feita todos os anos, ao que parece, não chega.
Se beber não conduza! Se conduzir, não beba!
Se eu não bebo? Claro que sim, mas com moderação. Já tenho idade para entender que, estando ao volante, terei de olhar por mim, e pela segurança dos outros.
Afinal, também tenho família.
Tudo passa, essencialmente, por uma questão de mentalidades.
A abertura de mentalidades… pela educação.
O respeito pelo próximo.
E o saber dizer: Não!
Beber o suficiente para satisfazer. Não para enlouquecer.
Todos os anos é a mesma coisa, principalmente nas épocas festivas, Páscoa, Natal, Passagem de ano, fins-de-semana prolongados.
Há, cada vez mais, estradas que permitem altas velocidades a veículos, cada vez mais, potentes, mas também há menos segurança, menos educação, menos respeito, menos cultura.
Enquanto os condutores não se capacitarem que, para além de um gole de álcool, há várias vidas em jogo, e uma delas poderá ser a sua, e/ou o futuro dos seus, as mortes na estrada irão continuar para mal da nossa sociedade.

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