No sábado passado de Aleluia, foi-me dada a oportunidade de ir até Belver.
Situada num enclave de transição entre Ribatejo, Alentejo e Beira-baixa, fica a cerca de seis quilómetros de Gavião, sede de Concelho.
O acesso é feito através de curvas sinuosas, numa estrada sobranceira à tão conhecida barragem, tendo o velho castelo, com cerca de oitocentos anos, como guardião, e elemento de boas vindas, a quem visita tão antiga localidade.
Pelo acidentado da sua implantação, difícil seria crescer.
Não tem qualquer zona industrial, muito em voga, e vulgarmente conhecida por zona de actividades económicas. O comércio já é escasso e as suas gentes partiram, em debandada, em busca de melhores condições de vida.
Escola já não tem e as crianças têm de se deslocar para a sede de Concelho.
As casas, tal como as suas gentes, são de traça antiga, havendo uma ou outra habitação mais moderna mas de pessoas que ali regressam de fim-de-semana ou de férias.
Todavia, há um grupo de jovens que, persistentemente, tenta manter viva alguma da tradição e actividades lúdicas, culturais, recreativas e desportivas.
Só com muita boa vontade e amor pela sua terra se podem desenvolver estas actividades perante algumas adversidades.
Turisticamente Belver tem muito para oferecer, inclusive uma visita ao seu castelo que, até há bem pouco tempo, esteve votado ao ostracismo.
Naturalmente o seu património histórico, religioso e arquitectónico são de enorme riqueza e merecem uma visita demorada calcorreando as suas ruas estreitas.
O problema da desertificação é comum a muitas terras antigas e históricas.
Mas ainda há quem lute pela preservação da sua identidade.
Que pena o poder central não olhar com mais atenção para este esforço de tanta valia.
Belver e as suas gentes, nomeadamente os jovens, bem o merecem.
Situada num enclave de transição entre Ribatejo, Alentejo e Beira-baixa, fica a cerca de seis quilómetros de Gavião, sede de Concelho.
O acesso é feito através de curvas sinuosas, numa estrada sobranceira à tão conhecida barragem, tendo o velho castelo, com cerca de oitocentos anos, como guardião, e elemento de boas vindas, a quem visita tão antiga localidade.
Pelo acidentado da sua implantação, difícil seria crescer.
Não tem qualquer zona industrial, muito em voga, e vulgarmente conhecida por zona de actividades económicas. O comércio já é escasso e as suas gentes partiram, em debandada, em busca de melhores condições de vida.
Escola já não tem e as crianças têm de se deslocar para a sede de Concelho.
As casas, tal como as suas gentes, são de traça antiga, havendo uma ou outra habitação mais moderna mas de pessoas que ali regressam de fim-de-semana ou de férias.
Todavia, há um grupo de jovens que, persistentemente, tenta manter viva alguma da tradição e actividades lúdicas, culturais, recreativas e desportivas.
Só com muita boa vontade e amor pela sua terra se podem desenvolver estas actividades perante algumas adversidades.
Turisticamente Belver tem muito para oferecer, inclusive uma visita ao seu castelo que, até há bem pouco tempo, esteve votado ao ostracismo.
Naturalmente o seu património histórico, religioso e arquitectónico são de enorme riqueza e merecem uma visita demorada calcorreando as suas ruas estreitas.
O problema da desertificação é comum a muitas terras antigas e históricas.
Mas ainda há quem lute pela preservação da sua identidade.
Que pena o poder central não olhar com mais atenção para este esforço de tanta valia.
Belver e as suas gentes, nomeadamente os jovens, bem o merecem.
raul,tambem so conheci Belver,no veráo de 2008!!
ResponderEliminare acho uma aldeia linda........