segunda-feira, 12 de abril de 2010

Do Alentejo à Golegã... a cultura de mãos dadas.

Uma incursão pelo Alentejo profundo, pela vila de Cuba e cidade de Beja, marcaram o meu fim-de-semana.
Afinal, ali a vida não corre mais devagar como se supõe.
Há uma actividade cultural que fará inveja a muitas outras terras.
Em Cuba no terceiro fim-de-semana de cultura taurina, organizado pelo grupo de forcados locais, um exposição, teatro e uma corrida de toiros.
Tempo ainda para uma pequena conversa com elementos do Grupo Coral “Os Ceifeiros de Cuba”, que em redor de uma mesa e na companhia de um jarro de vinho ali petiscavam.
Momentos de descontracção e de amizade em jeito de tertúlia.
Em Beja, no programa mensal do teatro Pax Julia, uma sala de umas condições fantásticas, ali foi apresentada a Opereta Campinos, Mulheres e Fado.
A cidade de Beja merece uma visita demorada pelas suas ruas estreitas, igrejas e, logicamente, o Castelo.
As planícies alentejanas, os montados, a gastronomia e as suas gentes recordam que há muito mais que praias, onde passar as férias.
Ontem, na Golegã, o rancho Folclórico, organizou um espectáculo de fado, no cineteatro local, com a participação de fadistas e guitarristas, os quais simpaticamente colaboraram com este grupo que defende acerrimamente as tradições, costumes, usos, danças e cantares de uma região de características bem demarcadas.
No final, um jantar no, recentemente inaugurado, museu rural que vale uma apreciação calculada, e onde está inserida a sede deste grupo de folclore.
De uma forma ligeira, dizer que o turismo interno pode, e deve, ser uma apreciação cultural.
E que todos nós, dentro das nossas possibilidades, podemos e devemos apoiar, incentivar e, porque não, participar para a melhoria da qualidade das riquezas turísticas e culturais que o nosso País contém.
Basta querer.



















1 comentário:

  1. Enquanto os nossos vizinhos valorizam as suas raízes, a nossa Câmara Municipal da Chamusca destroi os museus com a Casa Rural Tradicional.

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