Foi aqui que nasci, no Bairro Paio de Pele, número onze. No número oito vivia a vizinha Clara, o Sr. Patricio com os seus dois filhos, a Leonor e o António José. Naquele tempo, refiro-me há cinquenta anos, a vizinhança era como uma Familia.
Eu, lembro-me bem, entrava em casa dos vizinhos, desde a casa do Sr. João Petisca e a D. Zulmira, que morava no número 1, passando pelas casas do Sr. Manuel Abilio e da D. Emilia, Sr. Helder Ribeiro e da D. Lurdes, Sr. Francisco Braz e a D. Nídia, Sr. Manuel Carlos Cunha e a D. Deolinda, Mestre José Maria Pedroso e a D. Mercês, da "Avó" Custódia até á casa do Sr. José Ferreira e da D. Laura e por ali ficava ora almoçando, ora lanchando... Bons velhos tempos de criança despreocupada e divertida. Naquela varanda jogava à bola e, mais tarde, andava de bicicleta.
Sempre florida, com canteiros de roseiras e de hortênsias, com casas de frontarias pintadas de ocre. Criámos laços de franca e pura amizade com todos os vizinhos. As brincadeiras eram repartidas, claro, com os mais jovens. A São e a "Bébé" Petisca, o Pedro Ribeiro, o Luis Santos e a Cristina que, embora morasse em Lisboa, aqui vinha passar férias a casa dos avôs Zé e Laura Ferreira.
Foi pela mão do António José Costa que fui pela primeira vez à missa. Acompanhei o namoro com a saudosa Lurdes Braz e fui ao seu casamento. Lembro-me perfeitamente do seu tempo de futebolista nos juniores no União de Almeirim e de tropa nos "Rangers" em Lamego. De hoje em dia, bancário reformado, vai ocupando o seu tempo livre dando o seu apoio aos jovens do Chamusca Basket e vai escrevendo uns poemas. Dos muitos que já escreveu, solicitei-lhe que me facultasse um que muito tem a ver connosco. A nossa varanda, a varanda do bairro Paio de Pele, a varanda corrida que nos viu nascer.
Eu, lembro-me bem, entrava em casa dos vizinhos, desde a casa do Sr. João Petisca e a D. Zulmira, que morava no número 1, passando pelas casas do Sr. Manuel Abilio e da D. Emilia, Sr. Helder Ribeiro e da D. Lurdes, Sr. Francisco Braz e a D. Nídia, Sr. Manuel Carlos Cunha e a D. Deolinda, Mestre José Maria Pedroso e a D. Mercês, da "Avó" Custódia até á casa do Sr. José Ferreira e da D. Laura e por ali ficava ora almoçando, ora lanchando... Bons velhos tempos de criança despreocupada e divertida. Naquela varanda jogava à bola e, mais tarde, andava de bicicleta.
Sempre florida, com canteiros de roseiras e de hortênsias, com casas de frontarias pintadas de ocre. Criámos laços de franca e pura amizade com todos os vizinhos. As brincadeiras eram repartidas, claro, com os mais jovens. A São e a "Bébé" Petisca, o Pedro Ribeiro, o Luis Santos e a Cristina que, embora morasse em Lisboa, aqui vinha passar férias a casa dos avôs Zé e Laura Ferreira.
Foi pela mão do António José Costa que fui pela primeira vez à missa. Acompanhei o namoro com a saudosa Lurdes Braz e fui ao seu casamento. Lembro-me perfeitamente do seu tempo de futebolista nos juniores no União de Almeirim e de tropa nos "Rangers" em Lamego. De hoje em dia, bancário reformado, vai ocupando o seu tempo livre dando o seu apoio aos jovens do Chamusca Basket e vai escrevendo uns poemas. Dos muitos que já escreveu, solicitei-lhe que me facultasse um que muito tem a ver connosco. A nossa varanda, a varanda do bairro Paio de Pele, a varanda corrida que nos viu nascer.
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