Esta semana trouxe-me duas efemérides tristes, para não falar de outras, claro.
Falo concretamente do 11º aniversário da morte de Amália Rodrigues, ocorrido a 6 de Outubro de 1999.
Um dia tive a felicidade de a entrevistar na sua casa em S. Bento, conjuntamente com José Sirgado e o apoio técnico de Joaquim José Queimado.
Falar de AMÁLIA será sempre muito pouco para a grande dimensão da Fadista, da Artista, da Mulher.
Resta-nos a saudade e os seus trabalhos gravados para delicia de todos os que a idolatrámos.
Embora não o tenha visto tourear ao vivo, desde que vi alguns filmes de D. António Bienvenida, António Mejias Jimenez, logo senti uma grande admiração pela forma de tiurear do que foi considerado o Rei dos Toureiros e, na minha opinião, o Toureiro mais natural da História da Tauromaquia.
Nele não se notava um músculo ou nervo tenso, nele tudo era natural. A chamada "dificil facilidade" estava ali, toda.
A dada altura da minha vida, em 1983, fui a Barcelona e lá comprei uma revista taurina que tinha na capa uma foto de Paco Ojeda. Mas lá dentro trazia uma reportagem sobre esta grande figura da tauromaquia.
D. António Bienvenida, como era simpáticamente conhecido, pelo seu senhorio e simpatia, "El Torero de la sonrisa", faleceu há 35 anos, dia 7 de Outubro, em resultado de uma voltareta infligida por uma vaca de nome "Conocida" na quinta de Amélia Perez Tabernero.
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