quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

FALECEU JAIME GRAÇA. UM DOS SIMBOLOS DO SPORT LISBOA E BENFICA.

Precisamente no dia (28 de Fevereiro) em que o Sport Lisboa e Benfica comemorava mais um aniversário, 108 anos, eis que nos chega a triste noticia do falecimento de Jaime Graça.
Fez parte das minhas gratas e longiquas memórias de menino dos meados da década de sessenta. Depois de José Torres, Jaime Graça entra no Clube Doirado da Eternidade recheado de grandes Estrelas.
Que em Paz descanse.






CONCURSO DE FADO AMADOR DO CONCELHO DO CARTAXO. 1ª ELIMINATÓRIA EM VALE DA PINTA.

O meu Amigo Joaquim Palmela, velho companheiro dos tempos de rádio, agora animador na Rádio Cartaxo, convidou-me para ser o apresentador oficial do Concurso de Fado Amador do Concelho do Cartaxo, numa parceria da Rádio Cartaxo e o Jornal "O Povo do Cartaxo", com os apoios das várias colectividades culturais, recreativas e desportivas do Concelho.
A primeira eliminatória teve lugar no dia 25 e a participação de oito concorrentes, a saber: Maria Teresa Casaca, Beatriz Vital, Armando Reisinho, Mário Calado, Inês Peres, João Grilo, Catarina Cardoso e Teresa Ventura, que foram acompanhados à guitarra portuguesa por Guilherme Banza e à viola de fado por Marco Oliveira, também fadista e padrinho desta eliminatória.
Teresa Ventura, vinda de Chaves, foi a grande vencedora desta eliminatória em acesa discussão com outras boas vozes que se fizeram ouvir.
Não foi fácil para o Juri, diga-se em abono da verdade, eleger a vencedora.



A pedido do Joaquim Palmela disse o "Cântico Negro" de José Régio. Um filme de Jorge Eusébio

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

ANIVERSÁRIO DO BRUNO EM A-DOS-CUNHADOS

O Bruno, depois da visita que nos fez, logo nos convidou para a festa do seu 33º aniversário em A-dos-Cunhados, Torres Vedras.
Vamos conhecer em primeiro lugar a história desta freguesia do Concelho de Torres Vedras.


A freguesia de A-dos-Cunhados foi criada em 1581, por decisão de D. Jorge de Almeida, arcebispo de Lisboa (com o aval do Bispo de Targa) depois de, em 1572 ter autorizado a celebração de missas na capela (mais tarde igreja) que tinha sido começada dois anos antes “por decisão dos moradores dos cunhados e sobreiro curvo”.

O nome “A-dos-Cunhados” provem dos seus primeiros habitantes. Seriam estes três cunhados, que habitariam numa grande quinta, depois dividida. Mas segundo o discurso do Bispo já referido eram dois os cunhados e não três (“A Quinta dos Dos Cunhados”).

Se em 1527 se contavam apenas “vinte e sete vizinhos” na freguesia (que na época era formada por “Aldeia dos Cunhados, ditas do Sobreiro Curvo, Paradas e Póvoa, dita da Maceira e dita da Pai e Correia com casais”), em 2001 ja habitam mais de 6936 pessoas (e a freguesia era agora formada por A-dos-Cunhados, Boavista, Bombardeira, Brejenjas, Casais do Rego, Casais da Serpegeira, Casais Vale da Borra, Casal da Barreirinha, Casal da Carrasquinha, Casal da Popa, Casal da Portela, Casal de Serpa, Casal da Varzinha, Casal das Paradas, Casal de Além, Casal do Seixo, Casal dos Feros, Casal Figueira Velha, Casal Ventoso, Louribetão, Palhagueiras, Pinheiro Manso, Póvoa de Além, Póvoa de Penafirme, Praia da Vigia, Quinta da Piedade, Santa Cruz – Pisão, Sobreiro Curvo, Vale Janelas, Valongo).

A ocupação desta zona, que segundo sabemos aconteceu desde o chamado paleolítico Antigo, está infimamente ligada à fertilidade dos solos, principalmente os que envolvem as margens do rio Alcabrichel. Este lugar tornou-se vila em 21 de Junho de 1995.
A 1997 a Maceira é elevada a Freguesia, deixando, portanto, de pertencer à freguesia de A-dos-Cunhados.



“Convento velho” é o nome pelo qual se designam as ruínas do antigo convento que marcou profundamente a história de Penafirme. Segundo consta na tradição, o mosteiro foi construído neste local ermo de Penafirme devido aos constantes ataques que os monges sofriam dos muçulmanos da vila de Torres Vedras e que havia sido edificado em honra de Santa Rita (derivando talvez daí o nome da actual praia), sendo, Santo Ancieno, um eremita alemão da Ordem de Santo Agostinho, que fundou o convento, dedicando a Nossa Senhora da Graça, cerca do ano de 840.
Todavia, com o decorrer do tempo os efeitos provocados pela proximidade do mar e a movimentação das areias, obrigaram a construção de um novo convento, que veio a ser erguido um pouco mais afastado da praia. É este o actual convento novo, que se julga ter começado a sua construção no ano de 1547 e que terá sido concluído em 1639, sendo ainda melhorado ao longo da primeira metade do século XVIII. Por esta altura, o mosteiro era um reflexo da pobreza em que viviam os religiosos: era mais pequeno que um mosteiro de padres ca puchos com celas muito pequenas e tectos muito baixos, o claustro tinha um só andar, a igreja era pequena, e somente esta e a sacristia tinham cobertura. É então que em 1735 se dá a fundação da 3ª edificação, sob o impulso do provincial frei António de Sousa, da Casa de Távora.
Depois de 1755, após o terramoto e o maremoto, e com o avanço das águas provocado pelo mesmo, o convento acaba por sucumbir e torna-se inabitável. Houve a necessidade de se realizar uma reconstrução,pois o abalo de 1755 devastou o novo convento, sendo, assim, concluído em 1790. Mas ainda antes da sua conclusão, a comunidade dos frades foi viver para o novo mosteiro que também foi dedicado a Nossa Senhora da Graça.

Trata-se de edifício simples, de pobreza distinta, encontrando-se apenas algumas influências da arte barroca e do estilo Rococó do século XVIII na fachada da igreja e na porta do convento. A igreja é orientada, ou seja, dirigida para nascente, símbolo da esperança dos cristãos pelo advento do Sol Nascente que é Jesus. Em 1834, a extinção das ordens religiosas obrigou os frades a deixarem o convento e saírem do país, sendo o convento de Penafirme vendido em hasta pública, passando a sua posse por varias mãos, acabando por ficar o edifício ao abandono e o seu património sujeito a sucessivos saques.

Sabe-se que foram seus proprietários, entre outros, o Vice-almirante inglês Jorge Rosa Sertorius e José Avelino Nunes de Carvalho, negociante de Torres Vedras.

Mais tarde o edifício foi adquirido pelo pároco de A-dos-Cunhados José Jorge Fialho e no final dos anos 50 do séc. XX foi restaurado e aumentado com mais um andar com vista ao seu aproveitamento para a instalação de um seminário menor, respeitando as linhas arquitectónicas do edifício. Foi encerrado em 1975, pelas perseguições à Igreja surgidas pela Revolução do 25 de Abril de 1974.

Contudo, uns meses mais tarde, a população da Póvoa de Penafirme solicitou que as instalações do mesmo fossem aproveitadas para funcionar uma escola que servisse as áreas pedagógicas das freguesias da Silveira e A-dos-Cunhados. Em Outubro de 1975 o antigo seminário passou a funcionar como escola preparatória e secundária, através de um contrato de associação elaborado com o Ministério da Educação, com a designação de "Externato de Penafirme", sendo hoje uma das escolas mais prestigiadas deste concelho.

As Ruínas do Convento de Penafirme foi classificado pelo IPPAR na categoria de Arquitectura Religiosa e tipologia Convento através de 2 decretos: o decreto 29/90, DR 163 de 17 de Julho de 1990 e o decreto 45/93, DR 280 de 30 de Novembro de 1993.


Vamos então á nossa história. Sábado, 18 Fevereiro, por volta das 18 horas iniciámos viagem até A-dos Cunhados. Aí nos iam esperar a Sónia e o Bruno em casa dos pais da Sónia, Isidro e Gabriela, ambos atarefados, respectivamente, no churrasco e na confecção da sopa e dos bolos.
Os convivas foram chegando. Celestino e Mário, sogro e genro, e as suas esposas Adélia e Sónia. Os primos Rute e Rodrigo chegaram mais tarde, enquanto, em casa, esperavama ansiosamente pelo lauto jantar o Gonçalo, a Rita, o Rui e a Nélita.
Comeu-se bem e bebeu-se melhor em alegre cavaqueira e boa disposição. Eu acabei por dizer meia duzia de poesias e o Gonçalo, o caçula, cantou acompanhando-se á viola e contou algumas anedotas para final de festa. Quando olhámos para o relógio eram já duas da manhã.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

A VARANDA CORRIDA DO BAIRRO PAIO DE PELE


Foi aqui que nasci, no Bairro Paio de Pele, número onze. No número oito vivia a vizinha Clara, o Sr. Patricio com os seus dois filhos, a Leonor e o António José. Naquele tempo, refiro-me há cinquenta anos, a vizinhança era como uma Familia.
Eu, lembro-me bem, entrava em casa dos vizinhos, desde a casa do Sr. João Petisca e a D. Zulmira, que morava no número 1, passando pelas casas do Sr. Manuel Abilio e da D. Emilia, Sr. Helder Ribeiro e da D. Lurdes, Sr. Francisco Braz e a D. Nídia, Sr. Manuel Carlos Cunha e a D. Deolinda, Mestre José Maria Pedroso e a D. Mercês, da "Avó" Custódia até á casa do Sr. José Ferreira e da D. Laura e por ali ficava ora almoçando, ora lanchando... Bons velhos tempos de criança despreocupada e divertida. Naquela varanda jogava à bola e, mais tarde, andava de bicicleta.
Sempre florida, com canteiros de roseiras e de hortênsias, com casas de frontarias pintadas de ocre. Criámos laços de franca e pura amizade com todos os vizinhos. As brincadeiras eram repartidas, claro, com os mais jovens. A São e a "Bébé" Petisca, o Pedro Ribeiro, o Luis Santos e a Cristina que, embora morasse em Lisboa, aqui vinha passar férias a casa dos avôs Zé e Laura Ferreira.
Foi pela mão do António José Costa que fui pela primeira vez à missa. Acompanhei o namoro com a saudosa Lurdes Braz e fui ao seu casamento. Lembro-me perfeitamente do seu tempo de futebolista nos juniores no União de Almeirim e de tropa nos "Rangers" em Lamego. De hoje em dia, bancário reformado, vai ocupando o seu tempo livre dando o seu apoio aos jovens do Chamusca Basket e vai escrevendo uns poemas. Dos muitos que já escreveu, solicitei-lhe que me facultasse um que muito tem a ver connosco. A nossa varanda, a varanda do bairro Paio de Pele, a varanda corrida que nos viu nascer.





terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

BRUNO E SÓNIA, AMIGOS DE TORRES VEDRAS, VISITARAM A CHAMUSCA


Já nos tinhamos encontrado em Sobral de Monte Agraço no jantar do Grupo de Forcados Amadores da Chamusca que decorreu após a corrida ali realizada em Setembro.
Não nos falámos, nem tão pouco fomos apresentados. Antes porém, numa corrida na Nazaré, questionámo-nos a quem teria sido brindada uma pega.
Viémos a saber que, a um pedido da Sónia ao cabo Nuno Marques, fosse brindada uma pega ao esposo, o Bruno.
Com a rede social do Facebook fomo-nos conhecendo e eis que a Sónia e o Bruno surpreenderam-nos com a sua presença no jantar de final de época do GFA da Chamusca. Partilhámos mesa, trocámos ideias e opiniões, fortalecemos laços de amizade, conjuntamente com o Francisco Neves e a Fernanda.
Desejosos de conhecer a Chamusca e o seu Concelho logo o Francisco se predispôs a colocar a sua casa á sua disposição para quando nos quisessem visitar.
A Sónia fez anos no dia 25 de Janeiro e o Bruno quis fazer-lhe uma surpresa: Uma Visita á Chamusca.
Na sexta-feira, 27 aqui estavam para jantar com alguns elementos do GFA da Chamusca e pessoas amigas onde lhe cantaram os Parabéns
.


Sábado de manhã partida para a "Rota do Toiro" com passagens pelas Herdades do Carregal, Talasnas, onde conheceram o Sr. Manuel Veiga,Marmeleiro e o seu tentadero, visualizando os toiros no seu habitat natural,seguindo depois viagem pela Herdade de Martingil, passando por Chouto, Semideiro, Carregueira e visita ao Miradouro do Almourol.
Nova paragem no Miradouro das Cabeças, no Pinheiro Grande.
Almoço em casa de Francisco Neves para á tarde, na biblioteca, assistirem a um evento cultural e, á hora certa, uma ida à Senhora do Pranto ver o pôr do sol.Jantámos um bacalhau á moda da Paula no "Porta Aberta" com o Francisco, a Fernanda, o Manuel Petisca e a Manela que entretanto entraram "apenas" para cumprimentar e aqui ficaram a jantar connosco.
Mais uma visita, a de João Chora.
No Domingo de manhã uma visita cultural e histórica à Vila da Chamusca com idas ao Miradouro da Senhora do Pranto, Senhor do Bonfim, beira Tejo e almoço, de novo, em casa do Francisco com, e como sempre, a simpatia da D. Gi (Judite Neves).
Depois de almoço um espectáculo de Fado no Cine-Teatro da Misericórdia, "Mar de Tanto Amar" com Dora Maria e, para remate, um jantar na Taverna do Areal na maior das animações.
Um fim de semana em cheio que certamente perdurará na memória deste casal simpático que adorou conhecer a nossa Terra e as suas gentes.

Ficam aqui algumas imagens e os seus testemunhos.


À Descoberta da Chamusca…..
No nosso percurso de vida, penso que temos dois propósitos: aproveitar ao máximo tudo o que a vida nos oferece e cultivar afectos.
É por isso que dou tanto valor às pessoas que cruzam o meu caminho e me ajudam a ser a pessoa que sou.
E é nesse sentido que pretendo contar o meu fim-de-semana passado na linda vila de Chamusca porque a sua origem assenta nos afectos criados.
Após a amizade criada com os elementos e amigos do GFA Chamusca, uma visita à sua terra natal apresentava-se obrigatória.
O desejo era grande, os convites eram muitos e a ansiedade apertava. A oportunidade surgiu quando o meu marido resolveu preparar-me uma surpresa de aniversário. Sem meu conhecimento, como é de esperar numa surpresa, tudo foi preparado.
O que eu não sabia era que me esperava um fim-de-semana repleto de visitas guiadas com direito a guia turístico de alta qualidade pois não só conhecia a história da sua amada terra como a descrevia cheia de orgulho e paixão.
O fim-de-semana começou com um belo jantar de convívio com alguns elementos do grupo que mais uma vez mostraram a humildade, companheirismo e respeito pelo próximo que os caracteriza.
Junto à lareira, degustando uma bela jardineira confeccionada pela Dona Ricardina, lá estivemos todos em amena cavaqueira.
Foi rodeada de amigos que me cantaram de novo os parabéns e onde mais uma vez me senti em casa e preenchida emocionalmente (mal sabia eu o que me esperava).
A estadia foi na casa da Dona Gi, mãe do Francisco, que tão bem nos recebeu. Uma casa centenária repleta de memórias e afectos.
No dia seguinte, logo pela fresca esperava-nos o nosso “guia Turístico” para um começo de fim-de-semana repleto de ensinamentos e partilha.
O sol brilhava no céu limpo e azul convidando a um belo passeio.
Da charneca á lezíria lá fomos nós calcorreando estrada parando em pontos estratégicos que mereciam explicações históricas de grande exactidão e interesse. Ganadarias Veiga e Assunção Coimbra, toiros, vacas, bezerros, castelo de Almourol. Almoço delicioso na casa da Dona Gi com o Francisco e a Fernanda.
Evento na Biblioteca Municipal, Senhora do Pranto (o pôr do sol mais lindo que alguma vez presenciei).
Jantar animado e concorrido, ao som de boa música, na casa do Raul e da Paula com a presença do Francisco e da Fernanda e do maravilhoso casal Manuel e Manuela.
Noite descansada. Dia seguinte, Senhor do Bonfim, Edifício de São Francisco, história e estórias da vila, espectáculo de fado do Cineteatro (“Mar de Tanto Amar”, Dora Maria).
Para finalizar, um grande e animado jantar com os intervenientes do espectáculo.
O nosso muito obrigada por nos receberem e nos darem o prazer de partilhar momentos tão únicos como a união de amigos em torno do fado, da música criando pura arte de um simples trinado de uma guitarra portuguesa ou do som grave de um acordeão, bem como da voz dos fadistas que cantam com a alma na garganta e a saudade no coração.
Encontros inesperados com amigos (Paulo Redol e Joana Brito), visitas relâmpago a outros amigos (Maria João e Diana Marques), partilha de interesses e opiniões, fado e toiros.
Foram estes os temas que nos uniram mas é muito mais o que nos liga para o resto da vida.
Amizade sincera, entrega e generosidade de um altruísmo inigualável, bem receber, partilha de vivências e saberes, tudo o que nos torna melhores e justifica a nossa passagem pela vida.
Sem isto tudo, ela não passaria de um passeio egoísta e solitário, sem interesse, sem crescimento emocional.
Chegada a hora de regressar, a saudade já apertava.
Resta a certeza do retorno, a ânsia de novos momentos bem passados ao som de fado e falando da nossa cultura, de touros, touradas, fado, poesia.
Assim sendo, resta agradecer a todos os amigos que tão bem nos receberam, abrindo as portas de suas casas e dos seus corações.
Obrigada pelos presentes (físicos e emocionais) que me foram tão generosamente oferecidos.
Prometido ficou um aprofundado estudo e conhecimento das gentes desta vila, tendo desde já como certeza que a generosidade e bem receber são características bem marcadas.
Deste fim-de-semana restou a plenitude da alma, alma cheia de cultura, história, convívio, amizade, carinho.
Resta agradecer a todos os intervenientes que de uma forma mais ou menos activa o tornaram tão especial e inesquecível. Agora podem ficar com a certeza de ter ganho mais dois Chamusquenses, de coração pelo menos.
OBRIGADA!!:) Sónia


No dia 27 de Janeiro partimos
À Chamusca fomos ficar;
Eu e a Sónia um Fim-de-semana
Uma surpresa lhe quis dar.
Juntaram-se alguns amigos da Sónia
Para no “Vital” se jantar;
Desde amigos Chamusquenses;
E elementos da forcadagem;
Os parabéns lhe foram cantar.
Com o amigo Raul Caldeira,
As ganadarias fomos ver;
Tivemos todo o gosto
O Sr. Manuel Veiga conhecer.
A visita guiada no campo continuava
Na herdade do Eng. Rosa Rodrigues passámos;
Na de “Assunção Coimbra” toiros vimos no campo
Chegando ao miradouro do Almourol,
O Castelo, apreciámos.
À casa da família Neves chegámos
Para um almoço recheado;
Boa comida e bom vinho
Para mais tarde ser recordado.
À Nossa Senhora do Pranto
Virada ao Tejo fomos ver;
O Por do Sol fantástico
Lindo e único, até desaparecer.
Conhecemos a Biblioteca e a Igreja
No largo onde o amigo Caldeira cresceu;
O espectáculo foi-se assistir
Até à hora que o Por do Sol aconteceu.
À casa do amigo Raul passámos
Gosto teve para nos receber;
Aceitámos logo o convite
Para “Porta Aberta” ficarmos a conhecer
Prolongou-se noite fora
Com um jantar de enaltecer;
O entra e sai de gente amiga;
Para um pouco conviver.
À Ermida do Senhor do Bonfim
Paisagem bonita se consegue ver;
Vila da Chamusca e sua Lezíria
Orgulho que os chamusquenses podem ter.
João Joaquim Isidro dos Reis
Grande chamusquense que ficou para a história;
O obreiro da Ponte da Chamusca
No saber e do querer ficará para sempre a sua memória.

Para terminar quero deixar uma palavra de carinho, simpatia, e de agradecimento a todos os chamusquenses, pela amizade e simplesmente o facto de não haver hipocrisia e de terem sempre a porta de sua casa aberta, para receber o seu amigo.

O muito obrigado Chamusca…….venha vinho

BRUNO AUGUSTO















segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

EDMUNDO FILIPE, UM AMIGO QUE PARTIU.


Por volta das 17.54h recebi um telefonema de João Roncero Guiomar a dar-me a noticia do passamento de Edmundo Filipe. Já antes, o João me tinha ligado a perguntar se eu queria ir tomar café com ele visto que se encontava na Chamusca em viagem para Santarém onde aí iria visitar o nosso Amigo Edmundo.
Mal ele sabia que o triste desenlace estaria por minutos....
Já nem sei há quantos anos, mas há muitos que o conheci nessas longas e agradáveis noites de fado que se realizavam um pouco por todo o lado no nosso Ribatejo. A sua voz bem timbrada, o seu sorriso largo e aberto, o seu bigode cofiado, a sua simpatia, logo deram azo a uma amizade repeituosa, sincera e firme.
A última vez que com ele estive foi numa noite de fado, em jeito de homenagem, em Portela das Padeiras no dia 4 de Outubro. Eu tinha ido aos toiros a Vila Franca e no regresso não perdi o ensejo de o abraçar e acabei por cantar dois fadinhos e dizer uma poesia.
O Edmundo faleceu mas irá perdurar na memória de todos aqueles, e fomos muitos, com quem partilhou o palco e a vida deixando-nos, a todos, mais pobres. Porém, antes de desfalecer, pediu ao seu Filho Gonçalo que transmitisse uma mensagem a todos os seus Amigos: ESTOU FELIZ!
Certamente que estará na companhia do Pai e por nos ter legado a sua Amizade nos seus dois filhos, Gonçalo e João.
Obrigado por tudo, Edmundo!